11 de ago. de 2009

Amiga, Irmã, minha vida.


- Por favor... cativa-me! - disse ela.
- Eu até que gostaria - disse o principezinho-, mas n tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisa que cativou - disse a raposa. - Os homens n tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas, como n existem amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o pequeno principe.
- É preciso ser pacinete - respondeu a raposa. - tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentrarás mais perto... No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor se voltasse à mesma hora - disse a raposa. - Se tu vens, por exemplo,ás quatro horas da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Ás quatro então estrei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

Então eu digo, vão, procurem cativar quem puderem, pois eu corro sempre em busca do pagamento do preço da felicidade, eu graças, eu pago, inumeras vezes eu pago, sou repleto de pagamentos, os amo e assim que acordo ja estou inpaciente. Esses são os pontos da minha felicidade. Obrigado Flor, por ter nascido no meu peito, pertinho, e ter me trazido outras mudas que me rodearam.
(NarCícero Nascimento)

Um comentário:

Clara disse...

EU TE AMO