Sinto em mim os desejos que estão somente no corpo de outro...
Outro longe de mim, e agora como tenho esses desejos?
Desejos meus? Desejos dele? Nosso, de quem?
Desejos vãos
Outro longe de mim, e agora como tenho esses desejos?
Desejos meus? Desejos dele? Nosso, de quem?
Desejos vãos
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o sol, a luz intensa
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão é ate da morte!
Mas o mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!
E o sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras... essas... pisá-as toda a gente!...
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não es sequer razão do meu viver,
Pois que tu es já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo , meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu es como Deus: Princípio e Fim!..."
Florbela Espanca
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o sol, a luz intensa
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão é ate da morte!
Mas o mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!
E o sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras... essas... pisá-as toda a gente!...
Fanatismo
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver!
Não es sequer razão do meu viver,
Pois que tu es já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo , meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu es como Deus: Princípio e Fim!..."
Florbela Espanca
6 comentários:
Deixo!
Assim que ler "Panis et Circenses" e comentar!
rs
Espero lá.
"Onde o real termina
sonho de menina
céu de litoral
A fuga da rotina
Mudança de clima
Ceia de natal
Igual ao teu beijo, igual ao teu beijo
Calor no feriado, açai gelado, som de carnaval
Sexo apaixonado, sapato folgado, sossego total
Igual ao teu beijo
Mas nada disso vale, nada disso presta
nada disso serve, nada interessa
Não há prazer em ter
Se não tem primeiro o tal do teu beijo "
( Jair Oliveira - Interpretação: Luciana Mello )
Te quiero sempre por perto!
Necessito...
Qual a dúvida sobre nascer ou tornar-se?
A resposta é clara! Basta fazer a pergunta certa!
Pode usar a imagem!
Ah! E obrigado pela participação!
Cícero, meu bom amigo...
Puts que poema lindo!? E é teu neh!?
Vejo que pra ti os setimentos é como pra mim. E eu tenho uma frase que diz: " A paixão é como um deus que quando quer me toma todo o pensamento. Dirige os meus movimentos, meu passo é teu, meu pulso é desse todo poderoso sentimento..."
Pior que eu sou libriano e é meio normal ser assim. rs
Beijo maninhu
e se cuida
Cícero, como faz pra ter sua foto acompanhando seu nome?
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